PVC Duro na queda
Fonte Revista Plásticos em Revista, página 31, Edição 571, Junho de 2011, Rui Chamas
Uma pergunta para Rui Chamas, vice presidente da unidade de negócios de polímeros da Braskem.
PR- Qual o impacto sobre o negócio de PVC causado pela recente parada acidental do complexo de cloro soda em Alagoas?
Chamas – Nenhum. Primeiro, por que a planta do vinil não foi afetada, uma vês que chegamos a importar docloroetano e soda para preencher a lacuna pontual do nosso suprimento. Além disso, PVC não escapou do desempenho frustrante, generalizado entre as resinas no primeiro trimestre. Os indicadores da Abiquim demonstraram que o consumo de plástico não cresceu de janeiro a março último, reflexo inicial das medidas de contenção do crédito colocadas pelo governo e, no caso do PVC, contou pontos um esfriamento no movimento de obras públicas, tradicionalmente aquecido em períodos eleitorais, como na segunda metade de 2010. Como histórico aponta para uma reação do consumo nos seis meses finais, ainda confio, apesar do primeiro semestre a desejar, em crescimento das vendas internas de resinas este ano, inclusive de PVC à sombra da evolução da construção civil.